Foto: Divulgação |
Há quatro anos o publicitário Felipe Iszlaji de Albuquerque
O livro,organizado pelo professor Francisco dos Santos Azevedo, já foi
referência e fonte de inspiração para compositores como Chico Buarque e Arnaldo
Antunes. "Vi em uma entrevista o Chico dizendo que aquele era seu livro de
cabeceira. Fui atrás da publicação e dois meses depois encontrei uma edição de
1983 em um sebo de São Paulo".
Com o livro nas mãos Albuquerque pensou em aperfeiçoar o seu uso e teve a
ideia de criar uma única plataforma que combinasse esta e outras publicações na
internet. Nascia assim o Dicionário Criativo. "Todos os dias eu me via com
várias abas do navegador abertas e pensei, por que não facilitar e colocar todos
estes serviços em um único lugar?", revela.
A primeira versão já tem data para ser lançada: 19 de junho. "Dia do
aniversário do Chico Buarque e coincidentemente o meu também", brinca
Albuquerque.
A ferramenta reúne citações, sinônimos, expressões populares, rimas, poemas e
até um banco de imagens. Ao digitar uma palavra, o sistema puxa todas as
referências cadastradas e as oferece em uma mesma página para o usuário. A
resposta com todo o conteúdo relacionado surge na tela em poucos segundos.
"Pode ser usado por estudantes, profissionais de comunicação e de outras
áreas também". Em breve, a ferramenta deverá receber novos conteúdos, inclusive
em áudio e vídeo. "Nossa ideia é fazer com que os usuários também possam inserir
suas referências no dicionário, algo semelhante ao Wikepedia", explica
Albuquerque.
Ideia premiada
O projeto se tornou não só o tema de sua tese de doutorado, que será
concluído em fevereiro de 2013, como garantiu ao jovem o prêmio Santander de
Empreendedorismo 2011, na categoria Tecnologias da Informação e da Comunicação.
Com um troféu no currículo e uma empresa recém-aberta, Albuquerque agora busca
parceiros para as próximas fases do trabalho.
Quem quiser conhecer e testar a versão beta do Dicionário Criativo antes do
seu lançamento pode adicionar os perfis da empresa no Twitter e no Facebook.
Em poucos dias o internauta recebe uma senha provisória para navegar pelo
conteúdo no site.
Albuquerque conta que a ideia inicial é manter uma parte do material
disponível gratuitamente.
No caso de conteúdos específicos, como os relativos a profissões ou termos
técnicos, a previsão é de que o conteúdo seja pago. Em breve, a ferramenta
estará disponível em inglês. "Também estamos estudando a viabilidade de fazer
versões em espanhol e francês", revela.
Com informações do portal Brasil Econômico
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