segunda-feira, julho 30, 2012

#OcupeAgamenon, um movimento contra a construção de viadutos na Av. Agamenon Magalhães

Reprodução
 A avenida Agamenon Magalhães é tida como o pulmão viário do Recife mas, dentro em breve, essa realidade pode ser modificada. Como? Simples - para alguns -, através de um projeto do Governo do Estado para a construção de quatro viadutos na avenida: um na entrada para a Rosa e Silva; um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE, e cruzando a Agamenon Magalhães até o colégio Americano Batista; outro que vai do antigo Colégio Contato, na Dom Bosco, até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central. Não importando se haverá demolição de imóveis e nem o tipo de ocupação de espaços epara que as obras se iniciem. 
 Serão demolidos o Bompreço, localizado no Parque Amorim, a  lanchonete Mc Donald´s, o antigo colégio Contato e uma parte do secular colégio Americano Batista e do Clube Português. O mais impressionante da obra é que o canal da Agamenon, no principal trecho da avenida, será asfaltado e chegará a sumir completamente do principal trecho da avenida.
 Agora é a hora. Isso é o que interessa para os organizadores do movimento #OcupeAgamenon, a ser realizado no próximo sábado 11 de agosto, na Praça do Parque Amorim.  As discussões iniciais partiram das redes sociais, o novo filão comunicacional do momento, para mobilizar os cidadãos e trazer questões políticas à tona.  Nestas redes (Twitter, Facebook e afins), se iniciam as mobilizações online, onde, o movimento se materializa e vai às ruas, indo além do chamado ativismo de sofá, provando que a discussão está indo além da comunicação virtual e passando a derrubar ditadores em todo mundo, socorrendo vítimas de tragédias, ajudando a combater a violência e colaborando para a construção de uma nova sociedade, de um mundo melhor. Até porque um dos valores do #OcupeAgamenon nas redes sociais está baseando na ideia de participar ativamente das discussões da sociedade, para que os políticos não terminem usando a suposta alienação e desatenção do povo para tomar decisões unilaterais. Assim, os organizadores objetivam enfrentar o desafio de unir as pessoas na rede e convocá-las às ruas.

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