Neste domingo (4) a décima Bienal do Livro de Pernambuco recebe a palestra O Engenho Galileia e a História Nova do Brasil: Literatura e Sociedade, na plataforma da União Brasileira de Escritores (UBE), às 16h. A roda histórica terá como palestrantes o escritor e professor José Bezerra de Lemos e o também professor e morador do engenho de Vitória de Santo Antão, Zito da Galileia, testemunha viva das Ligas Camponesas que brotaram na região. A palestra “Engenho Galileia e a História Nova do Brasil: Literatura e Sociedade” traz a abordagem das Ligas Camponesas no local, em 1º de janeiro de 1955. As Ligas Camponesas não existem mais, porém vivem na memória dos pernambucanos. O legado histórico do Engenho Galileia é de grande relevância, uma vez que é documento vivo acerca do golpe militar de 1964 sobre os trabalhadores de cana-de-açúcar, que buscavam, apenas, amplo acesso à terra como meio de sobrevivência. Na ocasião, não só o ponto de vista literário será abordado, mas serão mostradas as verdadeiras vítimas do período.
Pergunto-me o porquê em tempos atuais, os sociólogos não lindam com termos mais expressivos, na verdade, mais palpáveis e realísticos para a comunidade brasileira. Esta expressão "amplo acesso à terra como meio de sobrevivência" precisa ser desmitificada com fatos reais... A Inglaterra impôs a revolução industrial, o sulistas protestantes escravocratas dos EUA vieram para o Brasil agregar-se à rede de oligárquicos que possuíam como base de apoio os cristãos novos (muçulmanos com sobrenomes de fauna, flora e condimentos, senão Abraão), que recebeu também o acréscimo de mão de obra europeia (italianos, pomeranos, alemães, etc..) encabeçados pela por sociedade filantrópicas que apoiaram a republica provisoria e a expulsão da corte portuguesa mui associada a caridade do catolicismo, este complexa rede de poder, oprimiu os latinos brasileiros natos e em mais recente demonstração de poder, cooptou os movimentos atuais da democracia de 1990 para atuarem na destruição das liberdade individuais e coletivas dos brasileiros antos, em detrimento do eurocentrismo, o maior paradoxo que vi em vida. Enquanto as palestras forem contas de fada, todos estarão dormindo....
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