sexta-feira, abril 16, 2010

segunda-feira, abril 12, 2010



Barreto Júnior recebe Cordel do Amor sem Fim durante sextas de abril


Nas sextas-feiras do mês de abril (09,16,23 e 30) o teatro Barreto Junior abre as cortinas para a peça Cordel do Amor sem Fim, com direção, cenografia e produção de Samuel Santos, num texto da escritora Cláudia Barral. No elenco destacam-se Agrinez Melo, Monalize Mendonça, Naná Sodré, Thomas Aquino e o músico Bruno Rodrigues.

Ingressos: R$ 15,00 (meia entrada R$7,00 para estudantes, professores, e artistas em geral)
Idoso acima de 65 anos não paga!!!

sinopse

Cordel do Amor sem Fim se passa na cidade de Carinhanha, sertão baiano, às margens do Rio São Francisco, que de certa maneira é um dos personagens da trama. Na cidade vivem três irmãs – a velha Madalena, a misteriosa Carminha e a jovem e sonhadora Tereza –, por quem José é apaixonado. Drummondianamente, Carminha ama José, que ama Tereza que ama Antônio, um viajante por quem ela se apaixona no porto da cidade, no dia em que um almoço marcaria o pedido de casamento feito por José.

É a partir deste ponto que fica evidente como Carminha renova suas esperanças por José; e que Madalena, a mais velha, procura como pode evitar que Tereza viva de uma vã promessa, à espera no porto pela volta de Antônio.

Toda a trama então se desenrola em função desse tempo de espera e de esperanças. Tereza é tocada por um desejo sem medida, que a faz viver todos os dias em função dele. A certa altura, ela afirma: “o tempo é coisa que não tem medida”, o mesmo se diz do amor. A principal concepção que permeia o espetáculo é pensar o tempo, ou Cronos, o mais jovem dos Titãs da mitologia grega, como gerador e regedor das situações, daquilo que os personagens vivem em cena.




SOBRE O ESPETÁCULO JÁ DISSERAM:



O tempo certo do Cordel do amor sem fim - Texto da baiana Cláudia Barral inspirou montagem no Recife (Duda Martins)

“O cordel do amor sem fim”, que inspirou, por sua vez, o diretor pernambucano Samuel Santos a remontar a peça aqui em Recife, que como esse início de texto, parece não ter fim.

Santos acertou em cheio na hora de decidir qual deveria ser o ponto chave que faria da sua peça um agente de reflexão social. Ao contrário do que o senso geral pode imaginar, O cordel do amor sem fim não fala do amor, ou pelo menos não é esse o principal intuito. O texto de Barral bebe na fonte do contemporâneo, transcende o cotidiano e aborda a questão mais urgente para esses dias, o tempo.