25 de outubro: Dia
Internacional Contra a exploração da Mulher
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Amanhã, dia 25 de outubro, foi escolhido
pela Organização das Nações Unidas para ser a data em que o mundo discute a
violência sofrida pela mulher.
No Brasil, apesar dos avanços com a
implantação da Lei Maria da Penha, ainda há muito a ser feito para evitar a
exploração e os abusos sofridos pelas mulheres. O Dia Internacional Contra a
Exploração da Mulher pode ser o momento para que as autoridades discutam,
mais uma vez, a implantação de políticas sociais sérias que dêem respaldo à
lei que completou um ano recentemente.
Em muitos casos, pela falta de uma
ação social eficiente, as vítimas de agressões não denunciam o abuso por
serem dependentes financeira e moralmente de seus agressores, o que
dificulta, em muito, a denúncia. Mesmo com a Lei Maria da Penha há,
ainda, muito a ser feito - principalmente na conscientização da importância
em se dizer “não” à violência praticada contra si e seus familiares.
É necessário dar um basta às agressões,
pois é importante a conscientização de que a violência não é praticada
somente pelo companheiro ou marido, mas também, por qualquer pessoa do núcleo
familiar. Se a mulher, seus filhos ou alguém da família sofrer algum tipo de
violência, seja psicológica, moral, física ou abuso sexual, deve-se procurar
a autoridade policial competente para a partir daí buscar um apoio
psicológico, social e, caso necessário, um atendimento médico.
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sábado, outubro 23, 2010
quarta-feira, outubro 20, 2010
Estatuto da Igualdade Racial começa a valer nesta quarta-feira
Entra em vigor nesta quarta-feira (20) o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/10), 90 dias após sua publicação no Diário Oficial da União. A lei foi aprovada pelo Senado no dia 16 de junho deste ano, após tramitar sete anos no Congresso.
Com 65 artigos, o Estatuto contempla educação, cultura, esporte, lazer, saúde e trabalho; defende os direitos das comunidades remanescentes de quilombos; e protege religiões de matrizes africanas. Institui, ainda, penalidades de reclusão de até cinco anos para quem obstar, por preconceito, promoção funcional de pessoa negra no setor público e privado.
A primeira versão do texto que se transformou na lei foi apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Durante a longa tramitação no Congresso, o projeto de Paim teve alterações. O texto final aprovado pelo Senado e promulgado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve 11 emendas de redação e quatro artigos rejeitados. Um dos artigos suprimidos pelos senadores previa cotas para negros nas universidades federais e escolas técnicas públicas.
O ministro da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), Eloi Ferreira de Araújo, disse que partes da Lei da Igualdade Racial ainda precisam ser regulamentadas. Conforme afirmou, essa regulamentação pode voltar a criar cotas para estudantes negros nas universidades, apesar de o artigo sobre o tema ter sido rejeitado no Senado. Atualmente, as universidades têm regras especiais para o acesso de pessoas negras.
Fonte: Agência Senado
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