quinta-feira, junho 05, 2008





Rios








Rios da terra,

Águas ricas de peixes,

De lixo e de descasos.

Testemunha cabal...

Do homem na margem do lixo,

Do homem na margem do luxo.






Uma cantiga para o rio,

Um rio que chora baixinho,

Um rio que abre seus braços

Aos meninos preguiçosos

Que mudam seu curso.





Rio, minhas lágrimas de lamento

Enchem tuas tardes.

Cala fundo no peito tua beleza, tua saudade

Que teimam em resistir a agressão do homem.





Areia, água,vida,

Meus pés cobertos por tua história

Se encaminham para a nascente,

Água turva,Mente turva.







Claras ideias na beira do rio.

Movimentas nossos destinos,

Margens,ribeiras,ribanceiras,

Vejo um quadro renovado,fascinante,

Àguas cristalinas e transparentes

Dos rios caudalosos que existem ainda
.






Rio que se move na palma da gente,

Seguindo um ritmo irregular,

Na força de sonhar,cavar canais,

Resistindo e respondendo com vida,

Incansavelmente belo.






Quem passa em tuas pontes

Passa apressado,

Parecem está de olhos fechados.

Nem te cumprimentam.






Assim são os homens,

Empregnados pelo consumismo.

Mais que depressa os meninos de
rua

Saltam,navegam,brincam...



Enganam a fome.

Limpam as suas almas na tua

E tu silencias, vendo-os pescar esperança.




O Rio fica aperriado,

Já não é mais o mesmo,

Muda o seu estado diante das incertezas.




Rio das Velhas, Rio dos Currais,Rio São Francisco,Rio
Capiparibe,Beberibe, Rio Uruguaia,Rios que em meu ser deságua.

Água de beber, Àgua de lavar,Água...

Que carrega as tristezas para o mar.

Rio que chora e caminha

Jogando-se na correnteza.




Chora rio!

Chora toda tua magoa,

Chora alto e acorda consciências.


Ecila Yleus

Publicado no Recanto das Letras em 05/06/2008

Código do texto: T1020232

quarta-feira, junho 04, 2008

terça-feira, junho 03, 2008






"Como Crescer na Vida"



Impossível atravessar a vida ...Sem que um trabalho saia mal feito, sem que uma amizade cause decepção, sem padecer com alguma doença, sem que um amor nos abandone, sem que ninguém da família morra, sem que a gente se engane em um negócio.

Você cresce...

Quando não perde a esperança, nem diminui a vontade de tentar novamente.
Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la.
Quando aceita seu destino, mas tem garra para mudá-lo.
Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir.

Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos. Cresce quando abre caminho, assimila experiências...
E semeia raízes….

Cresce quando dá bons exemplos e quando você cumpre com seu trabalho de forma correta sem prejudicar seu semelhante.

Cresce quando é forte de caráter, sustentado por sua formação, sensível por temperamento...E humano por nascimento!
Cresce quando enfrenta o inverno mesmo que perca as folhas, colhe flores mesmo que tenham espinhos e marca o caminho mesmo que se levante o pó.
Cresce quando é capaz de lidar com residuos de ilusões, de perfumar-se com flores e se elevar pelo amor!

Cresce ajudando a seus semelhantes, conhecendo a si mesmo e dando à vida, mais do que recebe.
E assim se cresce….




Lembre-se:


O importante não é o que acontece, mas, como você reage.
Esse é o custo de viver.
Quando uma relação de trabalho ou matrimonial chegar ao ponto descrito abaixo, talvez menos do que isso, sinal de que o amor acabou. Não é melhor partir pra outra? E o curioso é que os seres humanos, hoje, precisam mais do que nunca de duas coisas: paz e alegria de viver.


ASSÉDIO MORAL É UM PROCESSO SINGULAR, NO QUAL A PESSOA SE TRANSFORMA NAQUILO DE QUE É ACUSADA.

O assédio moral é a prática sutil e repetitiva, de um agressor em posição de dominação com relação à vítima, que, por palavras, gestos e atitudes destrói sua autoconfiança e a "aprisiona", minando, aos poucos, importantes feições de sua personalidade.

As principais características destacadas são: permanência no tempo (continuidade de agressões), sutileza (mecanismos de comunicação que o agressor estabelece, para que os outros não percebam a violência dirigida à vítima) e bilateralidade (posição de dominação do agressor com relação à vítima).
Entre as quatro paredes de um casamento, é nas palavras, no tom, no olhar, na ironia, na indiferença e na humilhação que se descobrem os primeiros sinais da crueldade psicológica. As cicatrizes, às vezes, são mais profundas do que as de uma agressão física. O jogo do poder se instala insidiosamente nas refeições, nos passeios de fim de semana, na educação dos filhos, no aproveitamento maldoso das confidências...
A autora dos livros MAL-ESTAR NO TRABALHO - REDEFININDO O ASSÉDIO MORAL e A VIOLÊNCIA NO CASAL (ED. BERTRAND BRASIL) falou sobre esse vírus invisível que corrói aos poucos as relações amorosas. A intimidade excessiva cria a violência. O assédio moral no casamento, se não é combatido a tempo, resulta freqüentemente em agressões. Mesmo após tantas décadas de feminismo, na França três mulheres são mortas a cada 15 dias pelo companheiro ou marido. Um dado impressionante do Ministério do Interior francês. Marie-France, com base nas histórias de suas pacientes, aconselha: "Antes do primeiro tapa, reaja à violência verbal e psicológica". Corte o mal pela raiz. Se as pancadas em sua auto-estima não deixam hematomas dignos de capa de revista, não se iluda achando que são menos graves. Assédio moral também destrói e mata. Deixa seqüelas, aleija a alma.
"O objetivo de meu livro é ajudar as mulheres a reconhecer os primeiros sinais. A violência é um modo de relação, um comportamento repetido no dia-a-dia e não apenas o clímax da agressão", diz Marie-France. A psiquiatra lamenta que as jovens continuem buscando dicas de como seduzir, como satisfazer o homem, como ser o que eles esperam de você". Esse tipo de obsessão provoca um condicionamento negativo. No casamento, não se pode ter medo de divergir do companheiro. Marie-France é a favor das "cenas de faxina doméstica", as discussões que servem vista. "Prefiro os conflitos, mesmo barulhentos, porque há mais respeito do que quando um tenta se impor sobre o outro. A violência silenciosa, o olhar de censura, a alfinetada sem elevar o tom podem destruir a identidade." O resultado, muitas vezes, é que a mulher se desvaloriza, se deprime e se culpa. Sua alma se torna escrava daquele relacionamento, como numa lavagem cerebral.
Para a autora, os casais estão cada vez mais distantes, porque cada um procura no outro algo que não está disponível. "O homem precisa mais de uma certa proximidade. Busca mais uma fusão, receia o abandono e vive uma crise de impotência no trabalho, na sociedade e em casa. Ele não consegue mais ser o provedor. Por outro lado, a mulher está cansada de ser a mãe, a enfermeira, a protetora. Já que trabalha fora e é autônoma, quer também alguém que se ocupe dela, como ela se ocupa dele." Marie-France acredita que todos estão vivendo uma solidão maior. Entre as grandes armadilhas, está o "homem-ventosa", que usa um processo de sedução para "se colar, grudar, absorver, vampirizar".
Veja, agora, algumas frases que são ditas no casamento e que, se repetidas com freqüência, denunciam o desejo de dominar, humilhar, denegrir, intimidar. São expressões que ilustram casos reais contados pelas pacientes de Marie-France. É o começo da violência sutil, que aumenta progressivamente... até que a vítima acaba sem saber o que é normal ou não, o que dizer, o que pensar. São mensagens de sedução no início, seguidas de ameaças veladas ou de clara hostilidade e fria indiferença.
"Eu digo isso porque te amo."
"Não adianta eu te explicar, você não vai entender mesmo."
"Seu comportamento não me surpreende."
"Com a família que você tem..."
"Você acha que sou um imbecil?"
"Você não vai conseguir."
"Prefiro que você não faça isso sozinha."
Não tenho nada a ver com isso, não é problema meu."
"Sei melhor do que você o que é bom para você."
"Pára de falar besteira."
"Afinal, você tem medo do quê?"
"Você vive reclamando."
"Por que você não consegue fazer nada direito?"
"Todo mundo sabe que você é louca, eu deveria internar você."
"Se você passar daquela porta..."


VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA (saiba identificar)
· Ignorar a existência da mulher e criticá-la, inclusive, através de ironias e piadas sexistas/machistas;
· Falar mal de seu corpo;
· Insinuações de que têm amantes;
· Ofensas morais contra a mulher e a sua família;
· Humilhação e desonra, inclusive, na frente de outras pessoas;
· Desrespeito pelo trabalho da mulher em casa;
· Críticas constantes pela sua atuação como mãe;
· Uso de linguagem ofensiva em relação à sua pessoa.

segunda-feira, junho 02, 2008



Quando uma relação de trabalho ou matrimonial
chegar a esse ponto, talvez menos do que isso, sinal de que o amor acabou. Não é
melhor partir pra outra? E o curioso é que os seres humanos, hoje, precisam mais do que nunca de duas coisas: paz e alegria de viver.







ASSÉDIO MORAL É UM PROCESSO SINGULAR, NO QUAL A PESSOA SE
TRANSFORMA NAQUILO DE QUE É ACUSADA.





O assédio moral é a prática sutil e repetitiva, de um agressor em posição de dominação com relação à vítima, que, por palavras, gestos e atitudes destrói sua autoconfiança e a "aprisiona", minando, aos poucos, importantes feições de sua personalidade.

As principais características destacadas são: permanência no tempo (continuidade de agressões), sutileza (mecanismos de comunicação que o agressor estabelece, para que os outros não percebam a violência dirigida à vítima) e bilateralidade (posição de dominação do agressor com relação à vítima).
Entre as quatro paredes de um casamento, é nas palavras, no tom, no olhar, na ironia, na indiferença e na humilhação que se descobrem os primeiros sinais da crueldade psicológica. As cicatrizes, às vezes, são mais profundas do que as de uma agressão física. O jogo do poder se instala insidiosamente nas refeições, nos passeios de fim de semana, na educação dos filhos, no aproveitamento maldoso das confidências...
A autora dos livros MAL-ESTAR NO TRABALHO - REDEFININDO O ASSÉDIO MORAL e A VIOLÊNCIA NO CASAL (ED. BERTRAND BRASIL) falou sobre esse vírus invisível que corrói aos poucos as relações amorosas. A intimidade excessiva cria a violência. O assédio moral no casamento, se não é combatido a tempo, resulta freqüentemente em agressões. Mesmo após tantas décadas de feminismo, na França três mulheres são mortas a cada 15 dias pelo companheiro ou marido. Um dado impressionante do Ministério do Interior francês. Marie-France, com base nas histórias de suas pacientes, aconselha: "Antes do primeiro tapa, reaja à violência verbal e psicológica". Corte o mal pela raiz. Se as pancadas em sua auto-estima não deixam hematomas dignos de capa de revista, não se iluda achando que são menos graves. Assédio moral também destrói e mata. Deixa seqüelas, aleija a alma.
"O objetivo de meu livro é ajudar as mulheres a reconhecer os primeiros sinais. A violência é um modo de relação, um comportamento repetido no dia-a-dia e não apenas o clímax da agressão", diz Marie-France. A psiquiatra lamenta que as jovens continuem buscando dicas de como seduzir, como satisfazer o homem, como ser o que eles esperam de você". Esse tipo de obsessão provoca um condicionamento negativo. No casamento, não se pode ter medo de divergir do companheiro. Marie-France é a favor das "cenas de faxina doméstica", as discussões que servem vista. "Prefiro os conflitos, mesmo barulhentos, porque há mais respeito do que quando um tenta se impor sobre o outro. A violência silenciosa, o olhar de censura, a alfinetada sem elevar o tom podem destruir a identidade." O resultado, muitas vezes, é que a mulher se desvaloriza, se deprime e se culpa. Sua alma se torna escrava daquele relacionamento, como numa lavagem cerebral.
Para a autora, os casais estão cada vez mais distantes, porque cada um procura no outro algo que não está disponível. "O homem precisa mais de uma certa proximidade. Busca mais uma fusão, receia o abandono e vive uma crise de impotência no trabalho, na sociedade e em casa. Ele não consegue mais ser o provedor. Por outro lado, a mulher está cansada de ser a mãe, a enfermeira, a protetora. Já que trabalha fora e é autônoma, quer também alguém que se ocupe dela, como ela se ocupa dele." Marie-France acredita que todos estão vivendo uma solidão maior. Entre as grandes armadilhas, está o "homem-ventosa", que usa um processo de sedução para "se colar, grudar, absorver, vampirizar".
Veja, agora, algumas frases que são ditas no casamento e que, se repetidas com freqüência, denunciam o desejo de dominar, humilhar, denegrir, intimidar. São expressões que ilustram casos reais contados pelas pacientes de Marie-France. É o começo da violência sutil, que aumenta progressivamente... até que a vítima acaba sem saber o que é normal ou não, o que dizer, o que pensar. São mensagens de sedução no início, seguidas de ameaças veladas ou de clara hostilidade e fria indiferença.
  1. "Eu digo isso porque te amo."
  2. "Não adianta eu te explicar, você não vai entender mesmo."
  3. "Seu comportamento não me surpreende."
  4. "Com a família que você tem..."
  5. "Você acha que sou um imbecil?"
  6. "Você não vai conseguir."
  7. "Prefiro que você não faça isso sozinha."
    Não tenho nada a ver com isso, não é problema meu."
  8. "Sei melhor do que você o que é bom para você."
  9. "Pára de falar besteira."
  10. "Afinal, você tem medo do quê?"
  11. "Você vive reclamando."
  12. "Por que você não consegue fazer nada direito?"
  13. "Todo mundo sabe que você é louca, eu deveria internar você."
  14. "Se você passar daquela porta..."





VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA (saiba identificar)



  • Ignorar a existência da mulher e criticá-la, inclusive, através de ironias e piadas sexistas/machistas;
  • Falar mal de seu corpo;
  • Insinuações de que têm amantes;
  • Ofensas morais contra a mulher e a sua família;
  • Humilhação e desonra, inclusive, na frente de outras pessoas;
  • Desrespeito pelo trabalho da mulher em casa;
  • Críticas constantes pela sua atuação como mãe;
  • Uso de linguagem ofensiva em relação à sua pessoa.

domingo, junho 01, 2008


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência." (Fernando Pessoa)