sexta-feira, setembro 04, 2009


Mercado de São José comemora 134 anos oferecendo serviços gratuitos


Programação inclui limpeza e reordenamento do espaço, além de informações sobre a nova gripe, aferição de pressão, teste de glicose e vacinação contra o tétano e escovódromo




Na próxima segunda-feira (7), o Mercado de São José completa 134 anos. Para comemorar, várias ações de limpeza e saúde vão tomar conta do mais tradicional mercado público do Recife já nesta sexta-feira (4).

As atividades vão até as 13h e incluem desobstrução de galerias, reordenamento dos espaços internos do mercado, organização do comércio ambulante, além de orientações preventivas ao público sobre a nova gripe, aferição de pressão, teste de glicose entre outros serviços.

Para a população, a Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) montará uma estrutura com vários estandes disponibilizando serviços. Neste espaço, os frequentadores do mercado terão acesso a informações sobre consumo e controle de finanças, corte de cabelo, limpeza de pele, entre outros cuidados estéticos.

Os preparativos já começam logo na madrugada, com varrições, coleta e outros serviços de limpeza no entorno do Mercado de São José. Logo em seguida, serão promovidos lavagem com jatos de alta pressão, desinsetização, desratização, apreensão de animais, podas de árvores, capinação, manutenção do sistema de drenagem e pintura de meio-fio.

A Secretaria de Saúde também instalará, das 8h às 13h30, quiosques com orientações sobre a gripe A, leptospirose, filariose, dengue, e combate e prevenção aos cânceres de mama e de útero. Além disso, haverá a distribuição de preservativos masculinos e informações sobre Aids e outras DSTs, aferição de pressão, teste de glicose e vacinação contra o tétano.

Para o público infantil, será disponibilizado um escovódromo onde serão repassadas orientações sobre a importância da saúde bucal, com direito à distribuição de escovas e cremes dentais para as crianças. Na próxima terça-feira (8), haverá o corte do bolo em comemoração ao aniversário do mercado.

Fonte: pe360graus.com

quinta-feira, setembro 03, 2009

quarta-feira, setembro 02, 2009



Caiu no colo do deputado pernambucano Paulo Rubem Santiago (PDT) a relatoria do projeto que cria a lei do Vale-Cultura. Para quem não sabe, o governo vai abrir mão de até 1% do imposto das empresas (só as que declaram lucro real, lucro presumido não vale) para que estas deem como “benefício” 50 reais mensais para que o trabalhador consuma produtos culturais.


Esse assunto não está tão na moda como o pré-sal, mas foram enviadas três perguntinhas por email para Paulo Rubem sobre o projeto. Apesar de ainda estar “mastigando” o tema, o deputado gentilmente se dispôs a compartilhar conosco suas opiniões.


A meu ver, o vale-cultura é positivo por incentivar o consumo cultural no Brasil e injetar um bom dinheiro (o governo fala em R$ 7,2 bilhões/ano) na cadeia produtiva da economia da cultura, gerando empregos formais e renda. Por outro lado, o projeto não parece se preocupar em diferenciar setores que já são autosuficientes daqueles que ainda precisam de um maior apoio do poder público. Em bom português, será que esses 50 reais mensais não vão acabar subsidiando shows de banda de pagode e dupla sertaneja?


Há esse risco sim. Poderemos fazer uma diferenciação pelo valor dos salários pagos aos trabalhadores, para que não se subsidie quem tem salários elevados e já pode pagar pelos produtos que se pretende viabilizar o acesso. Bem, como a escolha é do trabalhador, para evitar o consumo dos produtos mais ligados à mídia, deverá haver mais incentivo à maior circulação de bens culturais oriundos dos sistemas de incentivo já existentes, para evitar que por falta de opção ( p.ex., bons filmes tem exibição curta e em poucas salas, dada a concentração de salas em poucos lugares e nas mãos de poucas exibidoras) o beneficiário do vale cultura não se restrinja aos produtos oferecidos pelos grandes.

Pelo projeto enviado pelo governo, o vale-cultura será entregue pelas empresas a seus funcionários. E como ficam os trabalhadores sem carteira assinada? Pior, como ficam os desempregados?


Esse é outro assunto sério, numa economia com mais de 50% de informalidade. Deveremos encontrar uma fórmula que possa permitir aos que trabalham “por conta própria” a aquisição de ingressos que seriam, para eles, oferecidos diretamente com subsídios. Como fazer para evitar que alguém compre esses ingressos e crie um mercado paralelo é algo a se pensar. Para os desempregados confesso que não temos ainda meios de assegurar seu acesso aos bens culturais pelo vale-cultura. Como seria? Apresentando a carteira de trabalho para comprovar a condição de desempregado?


O vale-cultura, na prática, é uma espécie de subsídio a eventos fechados. Não seria a hora também de discutir a proibição de incentivo fiscais para espetáculos com bilheteria? Tô cansado de ver shows destinado à elite econômica, com ingresso a 150 ou 200 reais, e na propaganda o carimbo “Lei de Incentivo à Cultura”… Palhaçada.

Concordo. Não dá para seguir esse caminho. Seria como o poder público subsidiar um vinho por esse preço para os consumidores de maior renda. Afinal, se poderia dizer que a gastronomia (comer bem) faz parte da qualidade de vida. Vamos reformular a Lei Rouanet. A prioridade deve ser usar dinheiro público para ampliar, regionalizar e democratizar o acesso à produção cultural. Nesse ponto há que ser direto. Um bom espetáculo não é necessariamente aquele que tem a produção mais cara. Há excelentes filmes de baixíssimo orçamento, bons shows sem grandes parafernálias de palco etc e tal. O Estado não tem que seguir os interesses das empresas, quaisquer que sejam seus ramos na produção cultural. O vale-cultura deve ser acompanhado por outros esforços do poder público, inclusive para ampliarmos o acesso, os festivais, as mostras itinerantes, o número de teatros, salas, conchas acústicas, praças etc, meios, também, de circulação cultural. Mas vamos fazer audiências e debates, presenciais e on-line. Já no dia 14 devemos ter o primeiro encontro em Recife. Vamos confirmar mais adiante. Lembro que tramitam na Câmara outros projetos, como a PEC 150, da vinculação de recursos orçamentários para a cultura, o Sistema Nacional de Cultura, o Plano Nacional de Cultura, além da revisão da Rouanet. Pra começar. Obrigado.


Fonte: Acerto de Contas

terça-feira, setembro 01, 2009



Jornalistas no STF, já!


No princípio, Deus criou o céu e a terra (...). Talvez devamos partir daí para explicar ao egrégio Supremo Tribunal Federal (STF) que o Jornalismo principia da Comunicação, a qual não cabe apenas na síntese de mera troca de mensagens entre interlocutores, mas, como bem sabemos, numa ciência.

A comunicação é fundamentada pela soma de diversas faculdades, transacionando vastos conhecimentos que se pautam nas raízes da própria história, recrudescendo pelas veias da sociologia, psicologia, antropologia, filosofia e outras valorosas ciências do conhecimento humano. Portanto, pobre daquele que vê na função do jornalismo o simples pressuposto da captação e transmissão de notícias, pois se assim fosse, então deveríamos abrir parênteses para a admissão maciça dos "amigos" psitaciformes - também conhecidos como papagaios.

A análise dos fatos, informações e interpretações das notícias soam tal quais as características e similaridades do julgamento de um processo, o qual os detentores da balança da justiça exercem com os mesmos parâmetros de formação dos bacharéis em Comunicação, porém com o competente exercício e aplicação do conhecimento jurídico adquirido nas faculdades de Direito; o que mais uma vez se equivale ao bacharel em Comunicação, habilitado em Jornalismo, detentor das técnicas e da ciência necessária ao pleno exercício da profissão. Se assim não for, há de se abrir vagas aos jornalistas que desejem postular uma cadeira no nobre STF.

Tratar o jornalismo e, por extensão, a ciência da comunicação como roupagem de prato culinário, é preconceito pela falta de conhecimento. Não há fator de igualdade, nem tampouco similaridade, para que os nobres companheiros da culinária, ou de qualquer outra valorosa profissão, possam se travestir de jornalistas, e nem bacharéis de Comunicação vistam "capas pretas" e se achem no direito ao Direito. Como diria o jurista Rui Barbosa: "A regra da igualdade não consiste senão em aquinhoar desigualmente os desiguais, na medida em que se desigualam. Tratar com desigualdade a iguais ou desiguais com igualdade seria desigualdade flagrante e não igualdade real."

O caminho da verdadeira democracia é pavimentado pelo fortalecimento de suas instituições, pelo pleno e verdadeiro exercício de liberdade de expressão.
Visto que o que passou, passou, cabe agora ao Legislativo corrigir o errôneo julgamento e devolver a prática do jornalismo a quem de direito.



FONTE: FENAJ

segunda-feira, agosto 31, 2009



Antes de estrear amanhã, o Blog do Lula já é alvo de críticas


O Palácio do Planalto lançará na próxima segunda-feira o blog da Presidência da República. O site - popularmente chamado de blog do Lula - vai disponibilizar informações das atividades e ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governo de forma geral. Apesar de considerarem a iniciativa positiva, especialistas em internet e política criticam o novo blog.

A ideia do governo é usar o site como uma ferramenta para alcançar o público que usa a internet como principal meio de informação. "Eu acho que isso vai servir para algum tipo de aproximação, mas um pouco tarde demais, pois já estamos no final do governo do Lula", avalia Daniela Ramos, professora de Novas Tecnologias da Comunicação da Faculdade Cásper Líbero.

Proximidade

O blog do Planalto funcionará como uma agência de notícias e vai contar com uma equipe de repórteres, editores e programadores para publicar as informações. Não estão previstos posts escritos pelo presidente, além da sua coluna semanal enviada a jornais impressos e que será republicada no blog.

Para a professora, é fundamental que a autoria dos textos seja transparente para conseguir atrair os usuários de internet. "Tem que ficar claro quem escreve e qual é a proximidade dessas pessoas com o presidente", pontua.

Segundo ela, se o próprio presidente escrevesse no blog a credibilidade das informações seria maior. "Ele realizaria a expectativa do leitor de querer chegar perto de quem escreve. Muda a relação de credibilidade”, afirma.

Na opinião do sociólogo Sérgio Amadeu, autor do livro "Ciberespaço - A luta pelo conhecimento", Lula deveria ter um Twitter - site de relacionamento que permite aos usuários colocar mensagens curtas, de até 140 caracteres, que podem ser vistas por outros usuários que se cadastram para recebê-las.

"O presidente tem um carisma muito grande e um diálogo muito próximo com o cidadão, o que poderia ser utilizado muito bem pelo nanoblog", afirma. O Planalto estuda a criação de um Twitter do Planalto e um canal do site de videos YouTube.

Fonte: Portal IG