quinta-feira, janeiro 29, 2009

FENAJ e Sindicato repudiam atentado contra jornalista na
Rede Anhaguera



A Rede Anhangüera de Comunicação (RAC), em Campinas, foi alvo de um atentado por volta das 21h de quarta-feira (21/1). Segundo a polícia, três rapazes tentaram jogar uma granada dentro do prédio da empresa, depois de quebrar uma vidraça com um martelo, mas o artefato caiu na rua e não explodiu. Ainda segundo os policiais, quem atirou o explosivo provavelmente não sabia manuseá-lo. "Quebrou a alça de segurança e saiu correndo, mas o pino ainda estava travado. Uma granada explode oito segundos depois de destravado o pino", disse o soldado Idalino Gomes da Silva.Horas antes do atentado, diretores do Sindicato estiveram no prédio da empresa averiguando boatos de demissão de jornalistas e soltaram a seguinte nota:"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, por sua Direção, assim como a representação regional em Campinas e a Federação Nacional dos Jornalistas REPUDIAM o atentado contra os profissionais na Rede Anhanguera, tendo em vista o lançamento de artefato de alto poder destrutivo no espaço de trabalho dos jornalistas. Felizmente, não houve explosão, o que evitou uma verdadeira tragédia.Também as entidades de representação dos jornalistas COBRAM das autoridades competentes a imediata e eficaz apuração do ocorrido, bem como medidas que visem coibir ações como essas que colocam em risco a liberdade de imprensa, o exercício profissional e a segurança dos jornalistas, trabalhadores e cidadãos de modo geral.Outrossim, e principalmente, as entidades se SOLIDARIZAM com os colegas jornalistas e demais profissionais nas empresas de comunicação da RAC, colocando-se sempre à disposição para a defesa de seus interesses e de toda a sociedade, que deve respeitar as regras da democracia. Não resta dúvida de que se trata de tentativa de censurar ou intimidar os jornalistas, pois, ninguém pratica tal violência contra um órgão de comunicação senão para tentar restringir a liberdade de imprensa.

É um equívoco pensar que ações criminosas como essa possam intimidar a livre manifestação do pensamento, o direito de ofício e a liberdade de expressão."

Fonte: FENAJ

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