terça-feira, outubro 13, 2009




A cultura do Recife teve uma importante vitória nesta terça-feira (13). É que a Câmara dos Vereadores aprovou, por 24 votos a 2 na primeira votação, e 22 votos a 2, na segunda, o Plano Municipal de Política Cultural, que foi elaborado pelo Conselho Municipal de Política Cultural ano passado. O próximo passo agora é a sanção do prefeito João da Costa, que deve acontecer nos próximos dias. O documento é de extrema importância para a Cidade e seus habitantes, pois traça a a piítica cultural para os próximos dez anos, impulcionando o que vêm sendo executado, ultrapassando o patamar de Políticas de Governo para tornarem-se Políticas de Estado.




Os Planos de Cultura Municipais, Estaduais e Nacional, são elaborados conjuntamente pelo Poder Executivo e Sociedade Civil. Esta última se faz representar por intelectuais, artistas, produtores, gestores públicos e privados. No Recife, as propostas foram elaboradas e aprovadas pelo Conselho Municipal de Politica Cultural em 2008.



Quem recebeu a notícia da aprovação com entusiasmo foi o secretário de Cultura do Recife, Renato L: “O Plano Municipal de Politica Cultural representa o principal legado que a gestão deixa para o Recife, ou seja, demos um passo muito importante na consolidação de uma política pública cultural. Com esta conquista, o Recife - como é de costume - se coloca em posição de destaque no cenário nacional”, destaca.



O Recife saiu na frente com a aprovação do seu plano, que apresenta um amplo diagnóstico e aponta os desafios a serem superados no âmbito cultural da Cidade, pensando e estruturando o desenvolvimento para os próximos dez anos. Propõe uma política de transversalidade em que a cultura atua integrada às outras áreas da gestão e interagindo com a dinâmica da Cidade e dos cidadãos.



Com este plano, o Recife segue a sua trajetória histórica de vanguarda política e cultural, sendo uma das primeiras cidades do País a ter um Plano Municipal de Cultura aprovado por sua Câmara de Vereadores. A capital pernambucana equipara-se a outras cidades do mundo, como Barcelona e Buenos Aires, que o Recife têm mantido uma estreita relação de cooperação e cujas experiências foram referenciais importantes na formulação do documento.

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