Recebi tal texto e faço a questão de postar e recomendar a leitura e reflexão desse alentado e longo desabafo de uma amiga do lendário Betinho. Não conheço a autora pessoalmente, mas li com atenção sua didática análise da breve história republicana, tantas vezes interrompida por interesses oligárquicos que sempre usaram a classe média como massa de manobra; uma classe média, diga-se de passagem, sem uma formação política que possibilite o adequado e isento posicionamento, tão necessário em um país continente como o nosso Brasil, cheio de tantos outros tão importantes "Brasis".
Todas as vezes que a conjuntura brasileira é sacudida por algum evento contundente, relembro dos conselhos de meu amigo Betinho que ensinava a "ler" o avesso da mídia e sugeria que se buscassem os atores principais dos acontecimentos para, a exemplo do teatro, conseguir entender quem está atrás do pano, quem são os atores principais, quem está ganhando a cena apesar de seu papel ser apenas uma ponta, tudo isso para não nos deixarmos enganar pelas aparências.Nestes últimos dias, estávamos envolvidos pelas feias escorregadelas de Renan Calheiros e a discussão sobre sua posição como Presidente do Senado, a insistente e perigosa desmoralização das Instituições Democráticas. Atribuía-se o clima de corrupção que nos assola, ao conjunto do Legislativo e ao atual Governo Lula.Então veio o PAN com a festa de abertura e a vaia... ou, o coro orquestrado pelo Prefeito da Cidade Maravilhosa. Novamente o Governo Lula sofreu com uma duvidosa desaprovação que contraria o que as pesquisas vêm dizendo sobre o que, de fato, está sendo feito nessa terra de meu Deus.Dentro dos confusos ditos e não ditos, quem falou e quem não falou, cai tragicamente um avião da TAM, em plena cidade de São Paulo. Nos intervalos entre uma medalha do PAN e outra, assistimos a tremenda ofensiva, mais uma vez, contra o Governo Lula.Como cidadã comum e corrente, sigo o conselho do Betinho. Procuro os atores e faço uma lista: há o Renan, o Senado, a Câmara dos Deputados, a democracia em si, e naturalmente o Lula. Há o Prefeito do Rio e a vaia direcionada, o PAN, e naturalmente, de novo, o Lula.Há os justamente inconsoláveis parentes das vítimas do acidente aéreo, a política do setor de transportes aéreos e dos transportes em geral, a Diretoria da TAM, a aeronáutica, o acidente propriamente dito, os bombeiros, a ANAC, a Infraero, o Waldir Pires, o já passado acidente da Gol com o Legacy, os controladores de vôo, as CPIs para apurar a verdadeira causa dos acidentes em jogo, a possibilidade de novo aeroporto, os interesses imobiliários, o mercado, o liberalismo, a platéia que é ao mesmo tempo observadora e atora se for chamada de sociedade civil, e, naturalmente o Lula, outra vez o Lula. Frente ao listão de atores, individuais, coletivos e escondidos sob a máscara de políticas ou valores, fiquei me perguntando, qual deles é a nossa Maria Callas? Quem é a Prima Donna?Revi novamente minha lista e percebi que a Prima Donna, ainda não tinha aparecido, mesmo que o Lula apareça reiteradamente, como vilão, em todas as situações... Na verdade, ele não é a Prima Donna.Porque a Prima Donna em minha leitura pelo avesso é a mídia. Melhor dizendo a Rede Globo, o Quarto Poder, que veja bem, eu, desavisada como todos nós, ainda não tinha colocado no rol dos atores da peça.Percebi então que a Prima Donna tem estado na boca da cena há décadas, cantando uma área eterna, que não acaba nunca, e que diz mais ou menos o seguinte:Já que vocês são idiotas mesmo, não conhecem a história do Brasil, podemos descer pela vossa goela abaixo (público ignorante), a nossa versão muito simples - Lula é o culpado de tudo isso. Ele é um operário incompetente, sem um dedo, fala mal o português, comete "gaffes" umas depois das outras, e enquanto esteve na oposição, era contra a corrupção, denunciava, mas agora, está metendo a mão. Seus auxiliares são iníquos, sua mulher não se parece com uma Primeira Dama, seu filho é ladrão, seu irmão um inocente útil, seu governo infeliz. Logo ele que deveria ser o Salvador da Pátria, já que criticou tanto, não faz nada. Nas próximas eleições, lembrem disso! Ele é o próprio satanás. Metido na corrupção (episódio Renan); vaiado (episódio Abertura do PAN); responsável pelo trafego aéreo no Brasil e, portanto, quem provocou pessoalmente a explosão e o incêndio que matou as pessoas que viajavam pela TAM, mais os passantes, mais os funcionários envolvidos... Tudo ele.Pessoalmente aguardo o próximo acontecimento que poderá ser qualquer um: uma ventania causada pelo aquecimento global, uma enchente, as chuvas torrenciais abrindo o verão, ou uma queda nas bolsas de Nova York. Já sei que a velha ária com ar de nova, cantada pela nossa Maria Callas que nunca sai da cena, vai ser: o Lula é o culpado, o Lula é o culpado, o Lula é o culpado... Devemos reconhecer que essa nossa Maria Callas - que me desculpe a verdadeira - é uma profissional de primeira linha, competente, e que sabe muito bem como atender a lógica do capital e do mercado, que é a única coisa que a interessa.Como não quero ser manipulada por Maria Callas, volto ao meu lugar na platéia e tento pelo menos fazer perguntas e observações de outra ordem.· O Brasil está apenas no quarto governo que completamandato e é substituído dentro da ordem institucional: Dutra, Juscelino, Fernando Henrique e Lula (primeira rodada, a segunda ainda não terminou). Nossa democracia foi interrompida, sempre pelo mesmo grupo de interesses. Lula foi eleito, com todos os seus defeitos e inadequações, não como Salvador da Pátria, mascomo o governo possível e que se propunha a mudar o que fosse possível mudar, frente às forças que estão instaladas aí faz muito tempo. Nossa democracia é adolescente.· A corrupção é uma cultura que vem acompanhando o desenvolvimento nacional, (lembrar o Mar de Lama, o Ademar do "rouba, mas faz", depois a vassoura do malfadado Jânio Quadros, e a propaganda super aceita do Gerson "leva vantagem"). Esse clima não é particular ao Brasil. Apareceu nos Estados Europeus antes de se desenvolverem, nos Estados Unidos até que se constituíssem como o centro do mundo... (embora nós todos tenhamos lido sobre a MÔNICA Lewinski... antes dela houve Os Intocáveis, para coibir a bandidagem contra a lei seca, os Grandes Chefões da Máfia, etc.) Com isto, estou apenas afirmando que as Instituições tem um tempo para se consolidar, efetivamente. A China é a economia que mais cresce na atualidade. A corrupção, durante o governo de Chiang-Kai-shek foi terrível. Foi Mao, quem - apoiado pela massa chinesa - corrigiu com enorme violência uma parte da corrupção e instaurou outra... Em suma, a corrupção é histórica, no Brasil e no mundo e só existe uma arma contra ela: a consolidação das forças sociais, a constituição de uma sociedade civil forte e determinante que não permita que ela exista e nem lhe seja conivente (não compre na Robauto, não sonegue Imposto de Renda,não estacione em local proibido, não jogue papel na rua). Nunca, o governo propriamente dito é corrupto sozinho. É a sociedade que não tem força suficiente tornando-se permissiva e as instituições que não funcionam exatamente porque a sociedade não reclama. Admite. Trata-se de um estado de coisas, social, que só é interrompido quando a sociedade se levanta, como no caso do Collor, por exemplo. (Não esquecer que Callas, queajudou muito a eleger aquele novo rapaz, aderiu à sociedade civil que chegara a seu limite, quando já não era mais possível ficar no muro).· Sassá Mutema só é o Salvador da Pátria em novela da rede Globo... Lula, é um homem comum, como Fernando Henrique, como Juscelino ou Getúlio, com deveres, limites e possibilidades que vão variar conforme o estado de alerta da sociedade civil. Mas foi eleito, por imensa maioria que merece respeito. Seu ex-partido, (Presidente eleito não tem partido) não fará besteiras se a sociedade civil estiver alerta. A única arma que Lula possui é a lei conquistada durante o processo de democratização em curso. Se ela não funciona, mais uma vez é asociedade quem deve pressionar as Instituições, o Senado, a Câmara e o poder Judiciário, para que se cumpram as leis, mesmo que demorem a apresentar os resultados. O partido de Lula, antes de ser eleito, o PT, está sujeito à especulações por parte da sociedade civil, como qualquer outro. O corporativismo presente em diversas situações e inclusive agora, entre todos os atores que fazem parte do exame do transporte aéreo controladores, empresas, órgãos fiscalizadores, e por aí vai - atuam dentro do espaço permitido pela sociedade civil. Se elase levanta e diz chega, como foi no caso das Diretas Já, até Maria Callas, que tenta ocupar a cena no lugar da sociedade, se rende!· Lula, que é ator importante, sabe que faz parte de um cenário complexo. Ele deve representar a força que lhe foi delegada por esta sociedade que votou nele, escolhendo-o como porta voz de uma transição complicada, é responsável pelo funcionamento da LEI. Nos episódios citados, parabéns para ele, reagiu rápido impedindo a exploração do acidente da TAM por Maria Callas, fazendo as famílias serem avisadas antes da falação da imprensa, conforme diz a lei. Ninguém se esqueça de que as pessoas ficam com a TV ligada e vêem todos os anúncios dos patrocinadores da imprensa, entre as medalhas do PAN e as listas de mortos.· É histórico no Brasil que desde Juscelino, a indústria automobilística defina as prioridades de investimentos no setor de transportes. Somos um país continental. O Canadá tem malha ferroviária, a China e a Índia têm, os Estados Unidos tem, a Europa tem, a Rússia tem, o Brasil não tem. É Lula o responsável? O que dizer dos portos brasileiros? E a cabotagem?Como pensar uma política de transportes que contrarie os interesses da maior indústria automotiva neste país? Como priorizar os interesses dos usuários que poderiam usar trens e navios para transporte de carga nesse país imenso, se a produção de caminhões e carros individuais, concentra a geração de emprego em São Paulo? Não é fácil fazer mudanças nessa área, respeitando as regras democráticas. Quem, na história do mundo conseguiu mudar um estado de coisas semelhante? A Rússia de Stalin, a China de Mao, a Europa pós-plano Marshall com duas guerras nas costas e muita injeção de capital externo para não abandonar o ranking dos aliados... Tudo isso foi a duras penas e em largos prazos.· Na verdade, quem define se o aeroporto de Congonhas deve operar além de sua capacidade é o mercado de passagens que começa a atingir outras categorias sociais que já podem vislumbrar um deslocamento de avião, coisa muito nova no país. Converse com qualquer amigo e verá que nada mais é tão fino como no tempo da Varig, com Catering de primeira qualidade (salmão e vinho francês) mesmo na categoria econômica. Aviãoagora é ônibus e quem conseguiu entrar no mercado de trabalho, mesmo um nordestino migrante, já pode ir em casa no Natal pelo Corujão ou nas promoções de R$200,00, mais baratas do que a Itapemirim incluindo-se as paradas para almoço. Quando eu era jovem, só via a Primeira Classe vazia, e lá, de vez em quando, encontrava-se um cantor de renome, estrangeiros e ricos em geral. Hoje, as camadas médias usam Primeira Classe porqueatrás... vem o povão. As empresas aéreas sabem que expandir o mercado é interessante e lhes dá lucro contínuo. Mas a qualquer preço? Como elas pressionam os Senadores e Deputados para que seu lucro permaneça cada vez mais seguro? Quem de fato, assegura São Paulo como o ponto de partida de TODAS as rotas? Porque? Qual é o papel da ANAC?· Outros atores, como Waldir Pires - desrespeitado por Maria Callas - mesmo que seja o primeiro civil, Ministro da Defesa, o que é uma garantia neste mundo em que o armamento é a indústria de ponta mais lucrativa do universo, fora a do Narcotráfico, passam a ser atores secundários. Com ele a Aeronáutica, os controladores e seus interesses corporativos salariais, talvez até válidos, o PAN e suas medalhas, o pretensioso e insignificante Prefeito do Rio com sua vaia anunciada, os Senadores e Deputados, as CPIs, e outros, vão fazer parte de um coro comum, apenas pano de fundo para o vozeirão que nossa Prima Donna usa para jogar pedras na Geni.Maria Callas, essa sim, a mais poderosa arma para decidir os destinos de nossa promissora nação, com um futuro possível tão interessante, devido ao potencial de riquezas, à extensão do território, ao povo mesclado com capacidades insondáveis desde que lhe seja permitido alimentar-se, estudar, ter saúde, morar com um mínimo de conforto, e votar. Ela, a Deusa, joga o jogo maquiavélico dos lucros do território da fantasia. A mídia, e na mídia a Rede Globo, sobretudo, tem cumprido um papel ambíguo e destruidor de qualquer das alternativas concretas que se apresentem para que o Brasil garanta o futuro de seus filhos. Frente a uma sociedade civil ainda em processo de fortalecimento, ela se fez competente e seus agentes subalternos envergam suas colunas vertebrais frente à honra de pertencer a seus quadros. Insistem em defender os mesmos interesses ultrapassados, de grupos nada contemporâneos, que permanecem usufruindo de poder. Seus funcionários são uníssonos. Orquestrados. Não existe uma única voz que discuta a editoria. Dá pena ouvir um Alexandre Garcia no Espaço Aberto, com sua aparência de isento. Merval é triste. O casal vinte do Jornal das oito é lamentável. As novelas e programas cômicos, uma espécie de espaço artístico mais permissivo, garantem com uma piadinha aqui e outra ali, a legitimidade de uma pseudo-imprensa livre... Tivéssemos imprensa livre, mesmo, não subordinada a essesinteresses antigos e gastos, nem ao corporativismo dos partidos existentes, nem aos lucros, teríamos um Brasil real, capaz de se organizar para a modernidade e capaz de criar um futuro em paz, sem convulsões violentas. Somos um país abençoado, temos profissionais de altíssima qualidade, somos um verdadeiro milagre. Mas a imprensa livre e responsável nos faz muita falta.Para terminar, esses acontecimentos das últimas semanas, lidos pelo avesso como me aconselhava Betinho, me levam a reafirmar minha crença no fortalecimento da sociedade civil, e nas iniciativas que ela possa ter, apesar dos pesares, para apoiar e garantir os governos que eleger, para criticá-los com justiça, para exigir que cumpram suas funções.À mídia, sugiro que relembre os momentos em que a sociedade se cansa e se levanta, como na Anistia, nas Diretas Já, nos Carapintadas do Impeachment de Collor e saiba que ela própria tem limites, mesmo que não pareça que existem.Ao Lula, meus parabéns. Não sou petista, mas reconheço o esforço enorme para contrariar o que é velho e enfrentar o novo. Também sei que é difícil e lento. No trágico episódio da TAM, orgulhei-me em sentir que tenho governo: com o comando do noticiário prioritário para as famílias; com a criação de um Conselho de Crise; com a fala da entrevista coletiva do Presidente, sem precipitação, informando-se primeiro; com as medidas anunciadas com relação à política de transportes e com a fala quase jogada para o espaço, de nossa Ministra Dilma, essa mulher renascida das cinzas da tortura, e que se dispõe a falar alto, que não dirá onde é que está sendo pensado o novo aeroporto de São Paulo, para contrariar o favorecimento dos interesses imobiliários. Mas eis que a atitude do governo é mais uma vez interrompida pelo o episódio "paparazzi" filmando Marco Aurélio no plano privado, em gesto e comentário que não se escuta, mas se vê. Marco Aurélio é o que há de melhor na área da imprensa. Foi crucificado por seu gesto talvez infeliz que pode ser interpretado como alegria pelo desastre, o que convenhamos, seria coisa de monstro. Imagino quantos gestos iguais estão sendo feitos pelos agentes de Maria Callas, quando jogam água no moinho da crítica desvairada ao governo Lula. Tudo isso, a despeito da pressão infernal de Maria Callas para me convencer que sou idiota. Mas... eu já sei que Sassá Mutema não existe.P.S. A manchete do Jornal de Hoje, fala de uma "quase" colisão e pouso forçado em Belém, de avião vindo dos Estados Unidos. A questão dos controladores, greve tartaruga, reivindicações possivelmente válidas de condições de trabalho e outras, vêm puxando novamente a "crise" para o transporte, dentro dele o transporte aéreo para o qual não temos alternativas de curto prazo. Não sou paranóica, os tempos mudaram, mas sou velha e vivi a vida prestando atenção na situação brasileira. Lembrei imediatamente que Allende caiu quando a CIA conseguiu provocar uma "crise" no transporte chileno, país comprido, que dependia dos caminhões de carga para o abastecimento das províncias que ficavam longe de Santiago. O Setor de transportes é estratégico, sempre.Conduz gente e abastecimento de todas as ordens. Ora, hoje não se produz mais golpes e ditaduras como antigamente, mas se interfere. Ontem, vi um documentário dos anos 50 e 60, sobre a forma como foi possível preparar a derrota de Juscelino na época. Enfraquecendo o apoio das camadas médias convertidas a ele pela euforia do "desenvolvimentismo", e com acusações de corrupção, como se a corrupção aqui, houvesse sido inaugurada por ele. O setor de transportes aéreos, sobretudo, insatisfaz as camadas médias. Mesmo setores que votaram em Lula, nas camadas médias e formadoras de opinião, estão escandalizados com Renan, com os mensalões, com Marta e sua total inadequação, com Marco Aurélio, com o descalabro... Já ouvi gente falar da vergonha do Congresso, colocando no mesmo saco todos os nossos representantes. Enquanto isso, o território latino americano, tem levado pela via eleitoral, mesmo frágil, pessoas mais progressistas, com seus defeitos e qualidades. Lula continua bem visto no exterior. Quase fenômeno. Mas não creio que o controle dos EEUU para não falar de campo de forças, diminua sobre todo o nosso continente. O centro do poder do Império não vai desistir fácil de nós. Afinal, ainda temos a Amazônia e bastante petróleo, assim como a Venezuela tem em maiores quantidades ainda. Alguns por interesses eleitorais, outros por sua insistente posição elitista e reacionária frente às mudanças, podem embarcar nessa tentativa de desestabilização do governo eleito. As camadas mais empobrecidas que sustentam as pesquisas de opinião a favor de Lula, não podem oferecer a ele muito mais do que percentuais de aprovação.Por incrível que pareça, não sou Lulista. Votei nele, mas não votei com paixão. No momento, junto com pessoas bastante esclarecidas que me cercam, estou com ele, e não abro. Tudo tem avesso. É meu recado pessoal para Callas. Essa crise anunciada quando o segundo mandato se instaurou, sabíamos que seria uma "luta de foice em quarto escuro". Ela tem pernas internacionais. Menos óbvias que as truculentas ingerências da CIA dos anos 60, mas elas existem. Portanto, alerta companheiros, sobretudo alerta às ditas esquerdas de coração udenista... É questão de manter as instituições democráticas, apesar dos que se dizem DEMOCRATAS. Colocadas assim as coisas, acabo optando por defender a república e pela não interrupção de suas conquistas. Nesse caso, aqui, me tornarei REPUBLICANA, embora se fosse votante nos EEUU, estaria a favor dos democratas de lá...
22 de julho de 2007 - por Letícia Cotrim, dona de casa aposentada.
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