Pesquisas apontam que os brasileiros
podem sofrer com o alto preço dos alimentos

É verdade, caríssimos. Os preços têm subido descontroladamente nas prateleiras dos supermercados e o salário, oh!!! Continua o mesmíssimo - baixinho, como sempre. Desta vez, o caso é mais grave o quanto parece, pois até a Organização das Nações Unidas (ONU) já lançou uma força tarefa para tentar resolver a crise - e o pior é que o nosso Excelentíssimo Presidente da República declarou, na última semana, que estava extremamente feliz por ver o povo se alimentando mais.

Será mesmo, senhor presidente? O que devemos fazer, até porque a crise já está afetando o orçamento familiar dos trabalhadores? Quanto aos desempregados, é melhor nem comentar, até porque muitos desses vivem em situação de pobreza. A situação conseguiu atingir nível tão crítico que Agências de cooperação internacional dizem que 100 milhões de pessoas (no mundo) correm o risco de morrer de fome.

É válido não deixar de mencionar que o preço de alimentos básicos como arroz, feijão, trigo, milho, leite e derivados, subiu até 100%, chamando a atenção para uma crise fora do controle. Ora, é impossível que em um país chamado Brasil, terra em que "se plantado tudo dá", tal qual bradaram os nossos colonizadores, aconteça coisa desse nível. É mais do que necessário que os nossos governantes revisem suas políticas de especulação financeira, avaliem as metas de produção de biocombustíveis e confrontem as injustiças do atual sistema de investimento e comércio no setor agrícola, até porque a crise alimentar global atinge a todos nós, apertando o bolso da classe média e trazendo fome aos menos favorecidos.

Bem, fica aqui o meu apelo. Aos que vão viajar, um ótimo e proveitoso feriadão. Aos que vão descansar, um maravilhoso momento de merecido descanso.