A arte é soma de eternidade e perfeição. E se a vida quantas vezes estraçalha a alma, é pela a arte que lembramos possuir uma. A passagem terrena será frívola se não aspirar à harmonia, à estética das escolhas e dos gestos. Porque a arte é uma forma de verdade, perturba. Interpela. Reflete os valores e as contradições de um ser. Percepciona a humanidade. Alivia desarmonias. Quem dela afirma a necessidade de ceder ao apelo popular, engana-se: transformá-la-ia em alienação banal. Mas é preciso que a arte saia do casulo e venha à rua. Que se torne tão familiar como um concerto rock.
A principal função da arte é a de elevar os espíritos que a a trivialidade dos dias constrange pela visão do belo.
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