Reprodução |
O título inédito de Patrimônio Mundial da Humanidade, na
categoria Paisagem Cultural Urbana, para a capital do Rio de Janeiro, “traz muita
alegria, mas também, muita responsabilidade”, disse o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos
Minc.
O título foi concedido no último final de semana
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco),
em votação realizada na cidade de São Petersburgo, na Rússia.
De acordo com o secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, o estado do Rio já reúne dois
títulos importantes. É o estado que mais preserva a Mata Atlântica, com menos de
1 quilômetro quadrado de desmatamento. “O Rio está próximo do desmatamento zero.
E a gente quer dobrar a Mata Atlântica. Um título como este [da Unesco] só
reforça esse impulso, essa disposição”.
O Rio é também o primeiro estado da Federação que
acabou com os lixões, entre os quais os de Itaoca, em São Gonçalo, de Babi, em
Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e o de Gramacho, maior lixão a céu aberto
da América Latina, em Caxias, além dos situados nos municípios de Cachoeiras de
Macacu, Guapimirim e Miguel Pereira. “Fechamos todos os lixões no entorno da
Baía de Guanabara”.
O secretário destacou, entretanto, que o título
inédito traz desafios que terão de ser vencidos por todos: governo e sociedade.
Limpeza das praias, saneamento nas favelas e reciclagem são alguns problemas a
serem superados, lembrou.
O Programa Cena Limpa lançado recentemente,
segundo Minc, tem por objetivo de limpar seis praias do município do Rio de
Janeiro (Leme, São Conrado, Leblon, Ipanema, Urca e Praia da Bica). No final
deste ano, “até impulsionados por esse título, vamos lançar o Cena Limpa 2”,
anunciou. A meta é limpar mais seis praias, entre elas as de Copacabana, Paquetá
e parte da Praia da Barra da Tijuca.
Com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário